sábado, 9 de agosto de 2008

20 anos sem Ramón Valdés



20 anos sem Ramón Valdés

Hoje 09/08/2008 - 20 anos da morte do eterno Don Ramón


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Ramón Goméz Valdés y Castillo, nasceu na Cidade do México em 6 de abril de 1923 e faleceu com câncer no pulmão em 9 de agosto de 1988. Fez mais de 50 filmes mas foi a partir de 1971, com o seriado “Chavo Del Ocho” e seu personagem Don Ramon que ficou conhecido internacionalmente.
Em 1979 saiu programa, após a briga de Carlos Villagran (Kiko) e Roberto Gómez Bolanõs (Chavo). Ramon foi trabalhar com Villagrán nos seriados “ah, que Kiko!” e “Frederrico”, voltando ao seriado na terceira fase.
Embora o seriado “Chavo Del Ocho”, tenha sua primeira parte nos anos 70, com todos personagens e maioria das filmagens na vila, no Brasil o seriado começou a ser exibido em 1984 pelo SBT, então TVS. “Chaves”, desde então vem acompanhando a infância de pelo menos duas gerações
Para Roberto Gomes Bolanõs, o Chespirito, redator do programa e intérprete do personagem principal, Don Ramon era o que era Ramon Valdez e por isto talvez ele tenha ‘interpretado” com tamanha naturalidade.
Para mim Don Ramon ou Seu Madruga é maior exemplo de anti-herói dos anos 80. Na verdade, acho ele um herói. Mas, se pensarmos que a cultura de massa estadunidense tenha apresentado um outro conceito de herói, o do “super-herói”, ou seja, aquele que tem determinados atributos físicos que não são humanos, afirmo que o “esquelético” Seu Madruga era um anti-herói.
O anti-herói não preocupa-se com a falsa moral, aquela em que qualquer coisa que o herói faça, mesmo que seja ruim, uma vingança, é justificável. O anti-herói age por necessidade. A virtude do anti-herói é a malandragem. O personagem Seu Madruga utiliza sua esperteza para vencer as dificuldades sociais que passa. Com carisma convence o dono do cortiço, Seu Barriga (Edgar Vivar), que vai arranjar dinheiro para pagar o aluguel. E ele consegue. Todo mês, ele pagava, pois sempre continuava devendo os mesmos 14 meses. Com garra e coragem faz vários trabalhos: carpinteiro, leiteiro, vendedor de doces, fotógrafo, cabeleireiro e pedreiro. Retratando a realidade mexicana (e também a brasileira, por isto a identificação imediata), de sub-empregos para as classes baixas.
Mais que isso, ele foi um guerreiro ao criar sozinho sua filha(Chiquinha) e um cavalheiro ao jamais levantar a mão para Dona Florinda(Florinda Meza).
Para as crianças era o palhaço, aquele que fazia rir apenas com um gesto. Como quando jogava o chapéu no chão. Entre seus bordões estão: “o que que foi que que foi que que há?”, “Só não te dou outra porque...”. Mas a frase que melhor qualifica o anti-heroísmo de Seu Madruga é: “a vingança nunca é plena mata a alma e envenena”.

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DON RAMON SIEMPRE VIVO !!
EN NUESTROS KORAZONES ...
SIEMPRE VIVIRAS !!!
GRANDE DON RAMON !!!

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