Confesso que busco tentar entender essa categoria que é os “Estivadores”. Classe trabalhadora que por décadas a fio carregou o desenvolvimento do país nas costas, mas que hoje não passa de uma mão de obra carente de formação e visão de futuro. Sou favorável a Lei dos Portos por entender que precisamos avançar e isso significa investir e desprender das amarras do passado e da dependência de uma categoria. Quando a lei era favorável, esses “lideres” bradavam palavras de ordem e impediam que o trabalho acontecesse, mas hoje quando não é, desejam passar por cima dela e fazer isso de qualquer maneira possível. Acreditam na preservação do trabalho, mas prefere manter um modelo que não é mais possível ser aplicado por causar mais problemas que solução. Preferem ficar mendigando migalhas ao Poder Público em nome de um passado dourado que não existe mais. Os tempos são outros, mas posso estar enganado, porém, me parece mais medo de perder uma “boquinha” que uma preocupação legitima com os trabalhadores.
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