Quem dará um nome novo
À criança imperatriz?
Nem tu, nem eu, nem elfo, nem ogro.
Poderá alguém salva-lhes? Diz!
Livra-nos do mal ninguém pode.
Nem tampouco a podemos curar.
Somos apenas personagens de um livro
E cumprimos o que o nosso autor destinar.
Da história figura e sonho.
É tudo o que somos, o que de ser precisamos.
Não podemos , portanto, criar algo novo
Sábio, Criança ou Rei que sejamos.
Mas do outro lado, além de Fantasia,
Existe um reino, o mundo exterior,
De grande riqueza, de um povo moradia,
Que de outra missão é cumpridor.
Os filhos de Adão, justo é o nome
Dos habitantes do mundo da Terra.
As filhas de Eva, a raça dos homens,
Cujo sangue a Palavra encerra.
Desde que os primórdios possuem todos
O dom de as coisas nomear.
E à imperatriz Criança, em tempos outros,
Podiam ele vida e nome dar.
E davam-lhe lindos nomes,
Mas muito tempo atrás,
Pois vinham a Fantasia, os homens,
E o Caminho não sabem mais.
Esqueceram-se de que existimos,
Em nós deixaram de crer.
De lá viesse um ser pequenino,
Para o nosso problema, então resolver!
Acreditasse um deles, apenas um só,
E ouvisse o nosso chamar!
P'ra eles é fácil, difícil é p'ra nós,
Muito difícil de até eles chegar.
Pois do outro lado fica seu mundo,
E até lá não podemos chegar.
O que te fala Uiulala, guarda bem no fundo,
Jovem herói, não te esquecerás?
Trecho referente Capitulo VII “A Voz do Silêncio”À criança imperatriz?
Nem tu, nem eu, nem elfo, nem ogro.
Poderá alguém salva-lhes? Diz!
Livra-nos do mal ninguém pode.
Nem tampouco a podemos curar.
Somos apenas personagens de um livro
E cumprimos o que o nosso autor destinar.
Da história figura e sonho.
É tudo o que somos, o que de ser precisamos.
Não podemos , portanto, criar algo novo
Sábio, Criança ou Rei que sejamos.
Mas do outro lado, além de Fantasia,
Existe um reino, o mundo exterior,
De grande riqueza, de um povo moradia,
Que de outra missão é cumpridor.
Os filhos de Adão, justo é o nome
Dos habitantes do mundo da Terra.
As filhas de Eva, a raça dos homens,
Cujo sangue a Palavra encerra.
Desde que os primórdios possuem todos
O dom de as coisas nomear.
E à imperatriz Criança, em tempos outros,
Podiam ele vida e nome dar.
E davam-lhe lindos nomes,
Mas muito tempo atrás,
Pois vinham a Fantasia, os homens,
E o Caminho não sabem mais.
Esqueceram-se de que existimos,
Em nós deixaram de crer.
De lá viesse um ser pequenino,
Para o nosso problema, então resolver!
Acreditasse um deles, apenas um só,
E ouvisse o nosso chamar!
P'ra eles é fácil, difícil é p'ra nós,
Muito difícil de até eles chegar.
Pois do outro lado fica seu mundo,
E até lá não podemos chegar.
O que te fala Uiulala, guarda bem no fundo,
Jovem herói, não te esquecerás?
Texto retirado do livro A História Sem Fim escrito por Michael Ende – edição Martins Fontes, 8º Ed/ 2000 / 2º Tiragem 2001 – Paginas 99 a 100
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